15:26

Mindfulness no Corpo e na Respiração

by Mário Rodrigues

Rated
4.6
Type
guided
Activity
Meditation
Suitable for
Everyone
Plays
2.1k

A prática da atenção plena estende-se neste exercicio guiado à respiração e ao corpo, como uma forma de continuamente treinar o "músculo" da atenção e se ancorar ao aqui e agora. Pensamentos, inquietações, memórias podem surgir à medida que procura cultivar a atenção no momento presente, sempre que tal acontecer, sorria porque notou isso e suavemente traga a sua atenção de volta à âncora que é a sua respiração. Com aceitação e paciência faça-o uma e outra vez...e outra vez...Boas práticas...

MindfulnessBodyBreathingAttentionPresent MomentAcceptancePatienceBody ScanBreath AwarenessTension ReleasePostureMind WanderingCuriosityCompassionFull BreathingGentle AttentionPresent Moment AwarenessDesire ObservationNon Judgmental Compassion

Transcript

Começando por adotar uma postura confortável,

Convidando o corpo a ajustar-se,

Notando a sensação de ter os pés em repouso no chão,

A forma das pernas,

A dobra nos joelhos e sentindo a conexão com a cadeira ou a almofada.

Talvez nos próximos momentos explorando a possibilidade de a cada inspiração e expiração suavizar o corpo,

Deixando-o repousar.

Permitindo que desta forma a cadeira ou a almofada acolha todo o peso do corpo,

Sentindo toda a forma do corpo neste momento,

Suavizando qualquer tensão que possa estar presente nas pernas,

Nos pés,

Sem motivo em continuar a manter esta tensão.

Permitir que esta tensão possa suavizar.

Talvez tensão nas coxas,

Nas nádegas.

Permitir que todo o corpo possa descansar no assento.

Notando também a coluna que se expande a partir do assento com a sua curva natural e segurando o pescoço e a cabeça no seu topo,

Convidando a uma sensação de dignidade e elegância,

A coluna sustentada numa sensação de estar desperto,

De estar aqui e agora.

Expandindo,

Permitindo aos ombros e braços,

Aos músculos da face,

Que também suavizem em torno desta sensação de elegância,

De estar desperto,

Sem necessidade alguma de estarem a trabalhar neste momento.

E sentindo toda esta postura a suportar a nossa intenção de estar desperto e com abertura a cada momento,

Que surge nesta prática.

E convidando a atenção plena à respiração que se move no nosso corpo,

Explorando as sensações de movimentos da nossa respiração no corpo.

Não tanto pensar na respiração,

Mas sim apenas notar cada sensação da respiração.

Talvez no peito,

Na barriga ou nas narinas.

O que for natural.

Sem pressas ou exigências.

Apenas notar respiração.

Com cada inspiração e a cada inspiração.

O nascimento e desaparecimento de cada respiração.

O abdómen,

Talvez.

Sensação de expansão e de contração.

Ou talvez a sensação fria à medida que inspiramos e quente à medida que inspiramos.

Todo este movimento da respiração.

À medida que o ar entra e que sai do corpo.

E sentindo a próxima respiração a aparecer,

A nascer.

E a próxima inspiração a desaparecer.

Conhecer de forma próxima e detalhada esta respiração.

A forma como o corpo se move à medida que respiramos.

À medida que o fazemos podemos notar a mente a sonhar preocupada.

Talvez presa em pensamentos ou memórias.

Ao notarmos que esta mente divagou chegamos a um momento de despertar.

É um momento também de celebração.

Notamos isto.

Ficamos despertos a isso.

E o que convido é notar isso e talvez mover de novo a nossa atenção.

De uma forma gentil de regresso aos movimentos da respiração.

Simplesmente regressando de forma muito gentil.

Fazê-lo uma e outra vez.

E outra vez.

E seguindo as ondas da respiração.

À medida que inspiramos e expiramos.

Ligando os ciclos da respiração.

Conectando a inspiração e a expiração.

Talvez notando a extensão da inspiração.

O prolongamento da duração e da expiração.

E até onde vai.

Colocando interesse e curiosidade neste detalhe da nossa respiração.

Notando talvez algum local no corpo onde possa ser mais confortável observar em detalhes este movimento da respiração.

Talvez poderá ser no peito.

No abdômen.

E aqui seguindo a respiração cuidadosamente neste local do corpo.

E uma vez mais notando que cada vez que divagamos está tudo bem.

É o que acontece.

E uma vez mais,

Gentilmente convidando o nosso interesse,

A nossa curiosidade a regressar.

Talvez este local como um ponto também de ancorar a nossa atenção.

Um local simples e seguro.

No abdomen,

Na barriga,

Onde for mais confortável.

E a partir deste local expandindo a todo o movimento da respiração novamente.

Seguindo cuidadosamente cada respiração.

Talvez notando que se a respiração fica mais rápida ou mais lenta à medida que lhe inspiramos e que expiramos manter um interesse sobre a experiência.

Usando este interesse também nas próprias sensações da inspiração e a expiração a cada momento.

Explorando.

De forma curiosa.

E regressando cada vez notamos que acordamos,

Que despertamos para a mente que divagou,

Que se distraiu.

Notando cada julgamento com compaixão e de forma gentil.

Regressando uma e outra vez.

E outra vez.

Às vezes necessárias.

E na próxima inspiração convidando a uma sensação geral de estar aqui.

Presente a respirar.

Abrindo a atenção à forma do corpo.

À barba dos joelhos.

À elegância e dignidade.

Das costas.

Dos ombros.

A todo o corpo.

Abrindo a atenção a todo o corpo e sentindo como a respiração se move dentro do corpo.

Talvez podendo começar por notar o movimento físico criado pela respiração através do movimento do abdómen.

Vai descendo até à zona pélvica,

Relaxando.

E subindo até à zona das crestelas,

Do diafragma.

Expandindo todo o corpo.

Talvez notando os ombros,

Gentilmente.

Abrindo à medida que inspiramos.

E repousando à medida que expiramos.

Sentindo o eco da respiração através do corpo.

Encorajando uma sensação de todo o corpo aqui a respirar.

Com todo o corpo a encher-se de ar e depois a libertá-lo.

E com a mente devagar existe sempre a possibilidade de podermos regressar ao calmo.

De âncora.

Sem pressas.

Abrindo a atenção plena a todo o corpo.

Aqui sentado.

E respirar.

À medida que terminamos esta prática convidar algumas respirações profundas enquanto os sinos tocam.

E se possível mantendo a intenção de cultivar este estar aqui e agora.

O momento que o corpo e agora momento a momento para as próximas tarefas.

Para os próximos momentos.

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Mário RodriguesLisbon, Portugal

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