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INP Podcast #16 Alimentação como Medicina com Ana Garcez

by Inês Nunes

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Meditation
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Quem me acompanha desde que iniciei a minha jornada sabe a importância que a mudança alimentar teve na minha vida. Este foi, aliás, o primeiro passo que dei para toda a minha transformação! Quando em 2010 fui diagnosticada com uma doença autoimune chamada Graves comecei a tomar 15 comprimidos por dia que deixaram o meu corpo totalmente intoxicado e fui proibida de fazer qualquer mudança alimentar ou mesmo qualquer exercício. Esta doença afetou a minha tiroide e todas as áreas da minha vida.

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Transcript

Olá,

O meu nome é Inês Nunes Pimentel e este é o meu podcast,

Ou melhor,

O nosso.

Este é um lugar para conectarmos profundamente connosco e falarmos abertamente de alma para alma.

Aqui partilho as minhas histórias,

Lições,

Trago-te as pessoas que mais me inspiram e dou-te as ferramentas e inspiração que precisas para apareceres ao mundo como a tua melhor versão e manifestares a vida dos teus sonhos.

Olá a todos,

Sejam muito bem-vindos a mais um episódio.

Como sabem,

Um dos meus grandes objetivos com este podcast é também trazer-vos pessoas que me inspiram muito e que têm ferramentas incríveis para partilharem connosco e nos apoiarem na nossa jornada de sermos a nossa melhor versão.

Por isso,

Hoje trago-vos uma pessoa que adoro e que está a transformar a vida de tantas pessoas,

A querida Ana Garcia,

Para falarmos de um tema tão importante,

Usarmos a alimentação como medicina.

Ana,

Tal como eu,

Iniciou a sua jornada com o Instituto for Integrative Nutrition,

Que foi a escola onde nos formámos na área de coaching,

Mas ao longo destes anos tem viajado imenso,

Tirado cursos com os melhores profissionais do mundo na área e hoje apoia milhares de pessoas em Portugal com cancro,

Doenças autoimunes e muitas outras usando a alimentação como medicina,

Através dos seus livros,

Cursos,

Workshops,

Consultas.

Quem me acompanha desde que iniciei a minha jornada sabe a importância que a mudança alimentar teve na minha vida.

Este foi,

Aliás,

O primeiro passo que dei para toda a minha transformação.

Quando eu fui diagnosticada com uma doença autoimune em 2010,

Eu fiquei completamente perdida e não sabia mesmo o que fazer,

Para além de seguir as recomendações de médicos,

Que a única seleção que tinham para mim era um cocktail diário de medicamentos.

Até que quando me mudei para Londres em 2013,

Comecei a trabalhar por coincidência,

Que não existem coincidências,

Como diretora de marketing numa empresa da indústria de alimentação saudável.

Nesta altura eu mergulhei neste mundo da alimentação como cura e tudo começou a mudar na minha vida.

Pequenas mudanças,

Como iluminar o leite e a carne,

Incluir legumes verdes e crus,

Começar a beber água com limão de manhã,

Fazer o meu batido verde para brilhar,

Que vou deixar para vocês nas notas do episódio que estão no meu site,

Trocar o pão e massas por opções sem glúten,

Trocar os açúcares refinados por açúcares naturais e foi incrível ver como a minha saúde e bem-estar começaram a mudar de dia para dia,

Mas assim sem explicação e todo o meu corpo se transformou muito rapidamente.

Comecei a sentir-me novamente cheia de energia e muito depressa reduzi a minha medicação.

Mas infelizmente ainda há muitas pessoas que não têm acesso a esta informação,

Pessoas que estão a sofrer com os mais diversos problemas e não sabem como começar e todos nós precisamos ter acesso a esta informação e acreditar que as doenças não nos definem,

Apenas estão lá para nos trazer lições de vida,

Mas que todos temos total poder para as revertermos e a alimentação pode mesmo ser o primeiro passo.

E sem dúvida que a Ana é a melhor pessoa para nos ajudar e guiar nesta jornada.

O conhecimento e paixão da Ana por esta área é dos incríveis que tive a possibilidade de assistir e por isso é uma honra tê-la no podcast.

Sem mais demoras vamos então dar as boas-vindas à querida Ana Garcês.

Olá minha querida Ana,

Bem-vinda!

Olá!

É tão bom ter-te aqui,

Estou mesmo muito feliz,

Já te queria trazer há algum tempo,

É uma pessoa que eu admiro muito,

Já sabes,

Eu sinto a fã.

A Ana é mesmo assim uma guru da alimentação saudável,

Da alimentação com medicina e ela tem estado a fazer a diferença na vida de tantas pessoas,

Na minha também ajudou-me imenso,

Como vocês sabem na minha jornada de cura,

Cuidar do meu corpo foi muito importante,

Foi assim a primeira coisa que eu fiz nesta jornada foi começar a usar a alimentação com medicina e por isso a Ana é mesmo a pessoa perfeita para hoje falar connosco um pouco sobre esse tema,

Porque eu sei que há muitas pessoas que estão nesta jornada de cura e que procuram respostas e portanto a Ana hoje vai partilhar connosco sobre toda esta jornada como podemos começar a utilizar a alimentação com medicina.

Mas antes de começarmos eu queria que a Ana partilhasse aqui um bocadinho connosco sobre a tua jornada,

Como é que chegaste e como é que percebeste que este era o teu propósito,

Como é que percebeste que realmente tinhas este propósito de partilhar esta mensagem e ajudar as pessoas através da alimentação?

Então,

Olha,

Primeiro estou muito feliz de estar aqui a falar contigo,

Ainda por cima grávida,

Estás grávida à espera de ires até ao podcast com a mamãe grávida e também admiro muito o trabalho que tens feito,

Me identifico bastante,

Acho que tens tido um contributo fantástico na vida das pessoas e inquestionável,

Obrigada.

É mesmo mesmo para ajudar as pessoas ao mais alto nível,

Como eu costumo dizer.

Portanto,

E então hoje vamos lá então falar dessa parte,

Eu vou dizer como é que eu comecei a minha jornada,

Porque realmente não é assim uma coisa muito característica,

Vá.

Muitas vezes quando eu tenho que apresentar o meu currículo tenho lá diferentes coisas,

Várias áreas,

Etc,

Porque realmente foi um processo,

É uma evolução percebo hoje em dia,

Que foi uma grande evolução,

Que eu tinha que passar por várias coisas e muita coisa,

Eu nem falo porque já olha,

Já está,

Já passou,

Mas fez tudo parte daquilo e do momento em que eu me encontro agora e desta paixão toda que eu tenho por esta área,

Porque eu acho que se nós só conseguimos transmitir bem as coisas é quando somos apaixonados por aquilo que fazemos.

Então eu comecei a trabalhar,

Pronto,

Há muitos anos sempre estive ligada à música,

Não é,

Sou violoncelista,

Pianista,

Pronto.

E realmente a minha vida passava muito por essa parte,

Depois fui professora também ao mesmo tempo,

Dei aulas durante muitos anos,

Na faculdade,

No ciclo,

Pronto,

Eu vou nos ciclos todos de ensino basicamente.

E eu sentia-me muito realizada com aquilo que eu estava a fazer,

Confesso-te,

E lembro-me que a primeira vez que eu fiquei numa área pública a trabalhar,

A tempo inteiro,

Eu achava,

Pá,

Eu um dia vou ser Ministra da Educação.

Sim.

Eu tinha esta coisa,

Porque eu adoro ensinar,

Eu adoro os alunos,

Esta troca de conhecimento e não sei,

Pronto,

Estas coisas todas.

Estava assim mesmo inebriada,

Sabes,

É mesmo isto,

A minha vida é isto.

Mas depois,

Com o passar dos anos,

Tu vais percebendo que há coisas que tu não consegues fazer como tu desejarias no teu estado,

Há pensamento porque há muitas coisas envolvidas,

Burocracias,

A sociedade que tem as suas leis que são um bocado,

São livres por um lado,

Mas castradoras por outro,

E portanto estás constantemente a pôr à prova aquilo que tu és realmente,

Tens de estar constantemente a questionar-te,

Se este é o meu caminho,

Se este não é,

Pronto.

E ao longo dos anos isso foi acontecendo,

Eu dei aulas durante 20 e tal anos,

E eu estava já a chegar a uma altura nos últimos anos a pensar-se,

Epá,

Eu acho que não é isto.

Ou seja,

O meu dom é ensinar de facto,

Mas eu ainda não tinha descoberto o meu dom,

Porque depois foi um processo,

Porque entretanto,

Quanto mais questionas,

Mais o universo te vai respondendo e trazendo assim informações subtis,

E se tu estiveres alinhada com essas coisas,

Ou pelo menos aberta,

Tu vais seguindo esses passos.

E eu comecei a sentir que eu tinha que mudar,

E isto depois,

Quando tu não mudas,

Porque a mudança acontece sempre,

Quer nós queremos ou não,

Tu estás a criar uma resistência e dificulta-te mais as coisas.

E era isso que estava a me acontecer,

E então o corpo depois começa a refletir essas decisões que tu tomas,

A forçar o corpo a fazer algo.

E eu já não me sentia bem,

Começava a ter algumas coisas a nível de saúde que também não eram muito comuns,

Eu sempre fiz muito esporto,

Pronto,

Na altura em que dava aulas não era a melhor a comer,

Mas também não era a pior,

Porque o meu pai sempre passou essa parte da alimentação,

Sempre teve muito gosto da ciência,

Vá,

O que é que está,

Mas não era só comer,

Porque é que é importante nós comermos bem,

O que é que os alimentos nos trazem,

Pronto,

Mas como era o meu pai,

Pronto,

É aquela coisa quando é na nossa casa,

Nós não ligamos muito.

Mas depois,

A partir de uma certa altura,

Porque eu também comecei a ter alguns problemas,

Começaram-se a acentuar mais,

Eu comecei a perceber que se calhar tenho que tomar atenção ao que o meu pai está a dizer e comecei a fazer algumas transformações,

Pronto,

Mas essa parte depois já falo.

Isto para dizer o quê?

Que realmente o corpo pedia mudança.

E então,

Eu comecei a desejar na minha cabeça,

Eu não quero mais dar aulas,

Não quero mais dar aulas,

Mas o que é que eu vou fazer,

Uma curso é este,

E entretanto,

Nesse processo eu comecei a fazer um mestrado em musicoterapia,

Porque achei que ok,

Vou canalizar então a minha bagagem,

Que já tenho,

Porque nós não devemos eliminar nada do que trazemos já,

Não é?

Porque isso é aquilo que nos faz depois ter sucesso e ter alguma diferença em relação aos bons profissionais e aos excelentes,

É assim,

É verdade,

É a bagagem que nós trazemos e o uso que fazemos dela.

Eu tive aí uma fase que também andava a dizer,

Olha,

Se calhar vou tirar outra licenciatura,

Outra área que eu consiga ganhar mais dinheiro sem ter tanto esgotamento físico e mental,

Mas depois eu estava a ver as áreas em função do ordenado e eram áreas que eu detestava,

Não é porque sejam más áreas,

Mas eu não me identificava,

Aquilo não encaixava nunca comigo,

E lembro-me de estar a falar com um grande amigo meu,

Que estava-me a dizer,

Depois de eu dizer estas coisas todas,

Oh Ana,

Mas tu tens que utilizar,

Fazer uso de tudo aquilo que tu já trouxeste até aqui,

Porque eu era muito boa a ensinar,

E nesta fase toda eu também andava a tentar saber qual era o meu propósito,

E portanto,

Como não estava a focar-me nas coisas certas,

Eu não identificava que realmente o meu propósito é ensinar.

Agora,

Não tem que ser ensinar matérias e coisas que estão incluídas nos currículos escolares,

Mas pode ser ensinar uma coisa que eu amo mesmo fazer,

Que é o caso da alimentação,

Destas coisas ligadas à nossa saúde,

E portanto,

Eu comecei a abrir a cabeça mais para esse lado,

E o universo começa-me a levar para esse lado,

E então,

Eu no ano em que eu estava com estes pensamentos,

Eu não fico colocada na escola,

Que era uma coisa inédita,

Passado não sei quantos anos a dar aulas e sempre a ficar colocada na mesma escola,

Eu tive 11 anos na mesma escola,

Nos outros anos andei a saltar de escola.

O universo só estava a dar sinais que tinhas mesmo que mudar.

Mesmo,

E eu quando recebo a notícia,

Ok,

Wow,

Não vou ter contrato este ano,

O que é que eu vou fazer da minha vida?

Tipo,

Não fiquei colocada.

E aquilo eram coisas básicas,

Porque como eu ficava sempre naquela escola,

Eu já nem pôr outras,

Portanto,

Automaticamente eu estava a criar,

Já,

E que isso acontecesse sem saber inconscientemente naquele ano,

Houve um colega que estava destacado,

Voltou para aquela escola,

E eu já não fiquei.

E então,

Não fiquei mais nenhuma,

Porque também não tinha posto mais nenhuma,

E já não havia nada a fazer,

Então teria que depois entrar naqueles concursos que tens horários todos buracados,

E pronto.

E então,

O que é que eu pensei?

Bem,

Acabei o mestrado também no ano que não fiquei colocada.

Coincidência.

Coincidência,

Sim.

Então,

Pensei,

Bem,

Vou começar a trabalhar nesta área,

Porque se eu estou a fazer o mestrado e terminei precisamente agora e fico desempregada da minha profissão principal,

É porque eu tenho que fazer qualquer coisa com isto.

Comecei,

Fui para o Garcia da Horta,

Já tinha estado lá a fazer o estágio,

Comecei a fazer musicoterapia no hospital,

Na unidade de dor,

Que foi uma experiência incrível,

Paliativos,

Comecei a dar consultas de musicoterapia,

Pronto.

Só que à medida que eu fazia isso tudo,

Sempre ainda nesta vertente da música,

Eu continuava a dizer,

Aqui na minha cabeça havia qualquer coisa que me fazia sentir,

Isto não é bem assim,

Eu não me sinto saciada,

Não me sinto feliz,

Não me sinto realizada,

Não é isto que eu quero só.

Não era bem isto que tu querias ensinar,

Não é?

Tu já sabias que querias ensinar,

Que estavas ali para a saúde,

Mas ainda faltava ali o tema.

Mas não era só pela música,

Porque eu depois ao hospital também ouvia muitas coisas,

Como eu acompanhava muita gente de Oncologia naquela altura,

A nível da musicoterapia,

Eu presenciava também as consultas,

Da parte dos médicos a falarem sobre o que é que as pessoas tinham de comer,

Etc.

E essas noções,

Eu já tinha,

Porque já tinha experimentado em mim também,

E havia coisas que diziam em relação ao câncer,

Que aquilo não fazia sentido nenhum.

E eu pensei,

Eu não posso estar aqui a ajudar uma pessoa e depois não trabalhar também a parte da comida que é o combustível principal.

E aquilo começou-me ali a fazer moça,

E então comecei outra vez numa nova busca.

Entretanto,

Tive dois anos sem dar aulas.

E nesses dois anos,

Rentabilizei imenso,

Partando de estudar,

E foi quando então eu comecei a perceber definitivamente,

Ok,

Não vai ser dar aulas,

Mas se calhar ainda não posso terminar,

Porque ainda estou assim meio aérea em relação a qual é o caminho.

Porque depois dentro da nutrição,

Eu já tinha uma filha,

Não é?

E eu não me estava a ver,

Agora vou estudar para a faculdade outra vez.

Exatamente,

Fazer um curso de 4,

5 anos.

Era,

E então andava a ver coisas,

Mas não me identificava com nada daquilo que eu já tinha aprendido,

Através do meu pai,

Do discurso que eu ia fazendo.

E entretanto fiquei colocada outra vez,

E foi muito importante esses 5 anos que vieram depois disso.

Portanto,

Isto é para dizer que uma pessoa,

Quando está alinhada com o seu propósito,

Não é de um dia para o outro.

Sim.

Há pessoas que podem demorar mais tempo,

Outras não,

Mas eu demorei 5 anos na decisão de mudar de profissão.

E então durante esses 5 anos eu calhei no primeiro ciclo,

Portanto,

Que era um ciclo que eu achava até que era muito complicado,

Que não era muito complicado,

Porque eram crianças mais pequenas,

Etc.

Portanto,

Mais uma lição da vida é mostrar-me que não.

Mas também me mostrou que o primeiro ciclo é um sítio onde tu moldas mais as mentes.

Porque eles vêm cedentes de saber,

De absorver coisas,

As crianças são muito curiosas.

E eu percebi que através das crianças eu poderia começar a mexer nos pais já com esta parte da alimentação.

E entretanto fiz o meu curso do IEN,

Que foi a grande viragem,

Porque eu procurava coisas e não via as pessoas que eu estudava,

Que eu seguia nesses cursos,

Nos currículos,

E achava,

Pá,

Eu não quero tirar um curso só porque eu tenho um papel.

Eu quero tirar um curso onde eu aprenda,

Onde eu sinta mesmo que isto é verdade,

É respirar esta verdade,

E não seja só para dizer aos outros que eu tenho um papel e agora posso dar consultas disto.

Não.

E então apareceu-me o IEN,

Através de uma amiga minha,

Depois eu estava com grandes dúvidas,

Porque eu tinha realmente um valor elevado.

Nesses dois anos eu não estava a trabalhar a full time,

Olha,

Fazia concertos,

Depois também dava consultas,

Mas não era aquele rendimento certinho ao fim do mês.

E então,

O que é que aconteceu?

Eu realmente resolvi atirar-me de cabeça,

E lembro-me de ter decidido isto,

Foi,

Bem,

De uma semana para a outra,

E disse,

Não,

Eu sinto cá dentro que eu tenho que fazer isto.

Vou fazer,

Pronto,

E comecei a fazer o curso,

Enquanto estava a dar aulas,

E muitas pessoas dizem,

Ah,

Mas eu não tenho tempo para mudar de profissão,

Ou porque eu não consegui fazer as formações.

Não,

Nós quando queremos,

Nós temos tempo.

Eu estava nos intervalos das aulas,

Eu estava a estudar.

Na hora do almoço,

Eu trazia comida,

Às vezes não almoçava,

Só para estar na sala,

Porque era uma hora e meia que nós tínhamos de almoço,

E a vez de ir falar com as minhas colegas,

Muitas vezes eu estava na sala a estudar,

A criar,

A tentar,

Porque depois há uma parte do IEN nós fazemos o site,

E portanto a criar uma série de coisas,

Tudo durante o meu tempo.

Claro,

Quando nós fremos não há mesmo desculpa,

Nós arranjamos todo o tempo do mundo para fazer acontecer.

Exatamente,

Nós criamos a nossa realidade,

E se tu queres fazer uma coisa,

Tu tens de criar essa realidade para ti,

Foi isso que eu fiz,

E custou-me,

Claro que sim,

Custou-me,

Porque depois das aulas,

Os horários do primeiro ciclo,

Aquilo pode ser as manhãs ou as tardes,

Ou então o horário normal,

E o horário normal o meu acabava às quatro.

Então,

Quer dizer,

Eu às quatro da tarde,

Era das nove às quatro,

E depois ia dar algumas consultas,

Depois vinha para casa e já não dava para fazer quase nada,

Praticamente.

Então foi um período duro,

Foi,

Mas eu tive sempre o foco na minha cabeça.

Que era aquilo que tu querias.

Mas mesmo assim ainda não tinha decidido,

Ok,

Eu já estava a compartimentar mais na cabeça que realmente eu ia mudar,

Mas eu ainda não estava segura,

Porque eu estava agarrada àquela coisa do ornado ao fim do mês.

Claro.

Mas quando tu começas a sentir a mudança,

Começas-te a alinhar com ela,

E em vez de pedires ao universo,

A Deus,

A quem tu quiseres,

Coisas concretas,

Pedires para te dar o que é melhor para ti,

Tu recebes o que é melhor para ti,

Independentemente de tu achares que não.

E então foi isso que aconteceu.

Quando passaram esses cinco anos,

Que eu estava ali no vai não vai,

Eu tive o último ano de ensino,

Foi um ano muito complicado,

Mas que eu agradeço todos os dias,

Eu nunca tive anos complicados no ensino,

Eu sempre adorei tudo,

Mas realmente o último ano tive ali um conjunto de fatores com um aluno,

Que eu percebo hoje que entrou na minha vida para me trazer esta benesse,

Não é?

Porque,

Não vou aqui explicar o que é que foi,

Mas eram coisas complexas que não tinham a ver comigo,

Que eu tive que estar todo o ano,

E eu acabei o ano com um esgotamento.

Um esgotamento gigante,

E eu disse,

Eu não posso continuar assim,

Porque se eu continuar assim,

Eu vou ficar com uma doença muito pior,

Eu vou ter problemas mais graves,

Depois olhava para as minhas colegas com mais idade,

Muita gente com antidepressivos,

Muita gente com cancro,

Outras com ataques cardíacos,

Sei lá,

Problemas AVCs,

Coisas que aconteciam,

E é normal,

Porque realmente o ensino é muito desgastante,

Sobretudo na realidade de hoje,

É um desgaste gigante,

As pessoas esgotam aquilo que não têm,

Praticamente,

Depois adoecem,

Depois vão se reformar,

E quando se reformam disparam uma doença horrível,

Que é muitas vezes o que acontece,

Que é quando a coisa acalma.

Pronto,

E eu pensei,

Com este quadro todo,

Eu não posso continuar,

Eu tenho os meus filhos,

Eu tenho,

Quero viver a minha vida,

Quero ir fazer serviço,

Quero ir estudar estas coisas que eu gosto,

Quero viajar,

E no ensino também estamos muito condicionados,

Só podemos viajar no verão,

Porque depois no Natal ou na Páscoa é reuniões e não dá.

E realmente eu estava a dizer,

Todo o meu corpo estava a dizer,

Ana,

Tu vais ter que parar a bem ou a mal.

Pronto,

Aguentei até ao fim do ano,

Tive um grande esgotamento,

E eu disse,

Não,

Eu vou ter que tomar uma decisão neste verão.

Entretanto,

Saem os concursos e há um erro nos concursos.

E eu não fico na lista dos que vão ficar efetivos à primeira,

Porque houve um erro qualquer,

E eu,

Bem,

Que é isto?

Estou há anos,

Agora é que me faltava,

Ainda mais esta,

Agora não vou ter a dúvida se vou ficar não sei onde,

Porque eu ia ficar com cada,

Mas eu queria ficar mais perto de casa,

E com esse erro eu ia parar a Lisboa outra vez.

E eu tive,

Não,

Eu vou ter que fazer esta agora no verão,

Isto é decisivo,

Comecei a pedir ao universo assim,

Muito fortemente mesmo,

Li vários livros sobre a parte da intuição,

O da Silvia Brown,

O significado dos sonhos,

Partei-me de me ligar aos meus anjinhos todos,

Eu liguei-me a tudo,

Tudo o que existe,

Ao meu pai,

A tudo.

E a verdade é que eu comecei a ter respostas,

Muitas respostas,

E uma até,

Eu vou partilhar porque é mesmo engraçado,

Porque eu estava muito preocupada nesta incerteza de se eu desistir,

Não vou ter a ordem,

Porque eu também não sabia para onde é que ia,

Já tinha todas as ferramentas para começar a dar consultas,

Porque já estava a dar,

Mas a tempo inteiro.

E então comecei a pedir sinais,

E de facto estava de férias,

E recebo uma mensagem de uma amiga que eu já não via há muito,

Muito,

Muito tempo,

Em China,

E ela me manda uma mensagem perguntar se estava tudo bem comigo,

Porque teve um sonho comigo,

Que tínhamos,

Que estávamos as duas muito divertidas,

A partilhar coisas,

E de repente que eu estava muito preocupada,

E que ela me disse,

Olha não te preocupes,

Porque vai correr tudo bem.

Pronto,

Não sabia o que era,

Mas que ia correr tudo bem.

E eu acordei,

Estou-me a arrepiar outra vez,

Cada vez que digo isto arrepio.

Sim,

Sim,

Sim.

E então ela,

Eu no dia a seguir liguei logo para ela,

E disse não vais acreditar,

Mas nós estivemos mesmo juntas,

Fizemos uma viagem astral,

Porque eu sonhei realmente contigo,

E estou a viver isto assim assado,

E portanto aquilo que tu me mandaste como mensagem através de um sonho,

Tranquilizou-me imenso,

Verdade,

E portanto eu estava cada vez mais assim,

Não,

Eu não vou,

E não vou,

E não vou,

E pronto,

E entretanto,

Como o erro também não se desfazia da escola,

Eu decidi,

Olha,

Não vou mesmo ficar colocada,

Não vou mesmo continuar a dar aulas,

Entretanto,

Pá,

Recebo um email a dizer que o erro foi corrigido e que eu fiquei efetiva na escola,

E eu,

Ah não,

E agora,

Pá,

Eu estou há 20 e tal anos para ficar efetiva,

Agora que eu decido que vou mudar de profissão,

Fico efetiva,

Oh my God,

Isto é mesmo para massacrar a cabeça de uma pessoa,

Não é?

Então,

Eu e o meu marido,

No verão,

Estávamos os dois completamente,

O que é que eu faço,

O que é que eu faço,

Eu tenho que aceitar agora isto,

E blá blá blá,

Porque senão eu vou fazer a mesma coisa.

O universo estava-te mesmo a pôr à prova.

Bem,

Completamente,

Tu não imaginas as coisas que eu fiz,

Depois fui fazer coisas de numerologia,

Eu gosto muito dessas áreas,

Mas fui fazer com alguém que percebe disso,

Fui fazer mapas,

Fui fazer tudo e mais alguma coisa,

Porque eu queria ter uma resposta,

Estás no caminho certo,

Mas o universo não responde assim,

Ele dá-nos sinais e nós temos que,

É o que tu sentes.

Ires por dentro.

E eu sentia que eu tinha que mudar,

Mas era o medo sempre a vir ao de cima.

Pronto,

Então,

Pronto,

Eu decidi,

Ok,

Está bem,

Então,

Não,

Bora lá,

O meu marido deu-me um grande aval de confiança,

Que foi fundamental,

Foi um apoio brutal,

Não,

Olha amor,

Vamos lá,

Esta vida que tu estás a fazer não está a dar saúde,

Vamos lá,

Eu dou o que foi preciso,

Se a gente for preciso neste ano,

A gente esforça-se mais,

Constamos em mais algumas coisas ou não sei o quê,

Mas vai correr tudo bem.

Epá,

E respirámos fundo e lá fui eu.

E consegui isto mesmo.

Larguei o ensino de vez e comecei,

Na minha cabeça eu queria trabalhar com o Manuel Pinto Coelho,

Porque eu gosto muito da clínica dele,

Identificava-me com o trabalho dele,

Há muitos anos que eu seguia e tinha isso na cabeça,

Só que eu não tinha contacto nenhum com ele,

Não é?

Era uma pessoa que eu admirava e seguia,

Vi tudo o que tinha a ver com ele,

Programas de televisão,

Tudo,

Fui andar a ver tudo e estava também já a visualizar de certa forma,

Eu vou trabalhar com ele,

Porque eu não disse que eu gostava,

Eu quero trabalhar com ele,

Não,

Eu vou trabalhar com o Manuel Pinto Coelho.

E no meio disto,

A falar com outro amigo meu,

Um dia estava-lhe a dizer estas minhas preocupações,

Larguei o ensino,

Não sei o quê,

E agora o que é que eu faço?

E ele,

Epá,

Mas eu tenho um amigo que era mesmo bom para,

Tu falaste porque ele também é assim muito aberto e portanto acho que era a pessoa certa para tu falares,

E eu quem?

Ah,

Ele,

O Manuel Pinto Coelho.

Incrível mesmo,

Tudo se começa a manifestar.

E portanto tudo se transformou a partir daí,

Não é?

A partir do momento que começaste a trabalhar com ele,

Começaste a perceber que esse era mesmo o teu caminho e que querias ajudar as pessoas nesta área de usarem a alimentação como medicina.

Porque ele é muito aberto,

Tem uma visão diferente,

Há muita gente que o critica,

Mas é uma pessoa com a idade que ele tem,

Aos 70 anos,

Está sempre a aprender coisas novas,

Está sempre a estudar,

Está sempre com uma abertura gigante,

Isso para mim é fundamental,

Porque hoje isso não acontece muito na maioria dos profissionais,

É aquele modelo assim formatado,

É aquilo que lhes dizem daquela maneira e não abrem para outros lados,

Uns com medo do que é que pode acontecer e porque estão ligados a diferentes órdenes,

Enfim.

Então eu acho que foi uma coisa fantástica e de facto eu comecei a trabalhar lá e digo que foi uma coisa fantástica mesmo porque eu comecei a ter contacto com pessoas com as mais variadas doenças,

Com as mais variadas patologias,

Com coisas que eu até nem sabia que era daquela maneira e o meu pai sempre me disse,

Quando tu há alguma coisa que tu não soubes dentro desta área,

Porque o meu pai era mesmo bom na área dele,

Ele estudou medicina mas depois,

Passado 4 anos,

No quarto ano já não continuou porque o sonho dele era a música,

Mas depois na música não concretizou também,

Concretizou tudo sim,

Mas não,

Mas quis virar para a saúde mais tarde e ele dizia-me sempre,

Porque ele tinha bastantes pacientes depois já ligados à ideologia,

Homeopatia,

Ele fazia medicina chinesa,

Tudo o que tu não sabes,

Tu estuda exaustivamente cada coisa nova que te aparece à frente ser mesmo a melhor nessa doença que tu conheces nova e isso vai-te começar a abrir um grande leque e de facto quando ele morreu,

Eu fiquei um bocado assim porque eu já estava a ajudar algumas coisas que ele fazia e fiquei com os pacientes dele e eu estava assim um bocado,

Não me sentia ainda preparada para aceitar aquela,

Porque eram coisas ligadas à oncologia,

Era tudo muito profundo,

Embora eu sempre fizesse os paliativos e trabalhasse,

Não era assim desta forma tão intensa.

Claro,

E a vida foi-te encaminhando um bocadinho para trabalhares muito com esta área de oncologia?

É,

O universo tem-me trazido muito para esta área realmente e eu fascino-me imenso e eu não sei porquê hoje em dia,

Porque de facto isto tem muito a ver com o nosso estilo de vida e eu tive que compreender isto através de várias coisas,

Inclusive de perdas muito pessoais,

Não é?

Como foi do meu pai,

Da minha mãe,

O meu avô também,

Perdi também com uma doença destas e portanto várias pessoas,

Um amigo muito próximo,

Várias pessoas à minha volta com esta doença que me fizeram perceber que esta doença,

Isto é uma doença criada pelo homem,

Percebes?

É uma doença que é literalmente o resultado das nossas opções na vida,

Porque a parte genética é mínima,

É uma quantidade muito pequena,

O banco já se sabe hoje em dia que pode ser ativado e desativado.

A atividade das chalas cancerígenas,

Tudo depende do meio,

É isso que ativa ou desativa e portanto foi interessante por isso e depois ali na clínica comecei a ter contato com outro tipo de doenças,

Não só a oncologia,

E ver a forma integrativa,

A abordagem integrativa que era feita e o impacto que isso tem nas pessoas.

Bem,

Aquilo fez todo o sentido para mim,

Eu juro-te,

Eu continuei a trabalhar em Lisboa porque estava a dar aulas depois em Lisboa e eu ficava mal disposta a só ter que passar a ponte e agora continuo a trabalhar em Lisboa,

Mas eu amo aquilo que eu faço,

Perfeitamente.

Exatamente.

E eu adorava dar aulas também,

Adorava aos meus alunos,

Adorava aos pais deles,

Não gostava era de abduzir toda a que estava envolvida.

Portanto eu não podia ser eu a 100%,

Tinha que estar acondicionada a mil coisas.

Eu quando estava a dar aulas,

A parte da alimentação,

Já estava a ficar tão dentro de mim,

Que eu candidatei-me àquele projeto do Jamie Oliver,

O Food Revolution,

Que foi incrível,

Porque o universo depois te traz-nos esses sinais,

Eu sabia lá que o Jamie Oliver tinha um projeto desses,

Mas quando tu começas à procura o universo mete as coisas à frente,

Literalmente.

E então comecei a desenvolver o Food Revolution,

Tornei-me embaixadora dele aqui em Portugal e foi muito interessante,

Comecei a desenvolver o Food Revolution nas escolas e como era o Jamie Oliver,

As pessoas ainda adoram mais.

E portanto,

Através das crianças,

Era possível mudar a alimentação lá em casa também com os pais.

E ainda hoje,

Mantenho contato com muitos alunos que continuam,

Lembram-se sempre disso,

Porque eu mandava TPCs,

Por exemplo,

Fazer panquecas com farinha sem glúten,

Se adicionar açúcares maus,

Coisas dessas,

E depois eles tinham que fotografar.

E então desenvolveu-se toda ali uma coisa à volta da alimentação já na escola,

Fazer hortinha,

Pronto.

E depois,

Finalmente,

Eu saio da escola e agora estou num sítio onde eu posso entregar-me a 100%,

Porque não tenho limitações de nada,

Só tenho que ser eu própria e fazer as coisas.

Quando falei com o Manel Pinto Coelho,

Eu estava muito nervosa e depois pensei,

Ana,

Tu vais ter uma oportunidade única,

Falar com esta pessoa,

Que está sempre mega ocupada,

É uma oportunidade brutal,

Não vais estar cá com o nervo,

Vais ser tu própria,

Não tens de ser nada especial,

É aquilo que tu és.

Se for para ser,

O Universo vai deixar tudo concretizado.

E foi isso que aconteceu.

Eu desliguei aquele botão do nervo e do medo,

Comecei a desbobinar,

Desbobinar,

Ao fim para aqui.

Da quarta frase já tinha o Manel a pergunta,

Porque a primeira pergunta que ele me fez,

Eu até me estremeci,

Porque eu estava com aquela coisa,

Mas eu não tinha licenciatura em nutrição,

Apesar de ter várias formações e várias coisas,

Fazer pós-graduação,

Não era uma licenciatura.

Eu pensei,

Que é aquele lado de querer ter ali alguém de nutrição integrativa,

Que é diferente dos parâmetros normais.

E há a terceira frase que estava a dizer,

Ele disse,

Olha,

Você está contratada.

Porque realmente eu vali uma grande empatia,

E eu fui muito verdadeira naquilo que eu estava a transmitir,

E viu-se a minha paixão.

Depois demorou um processo,

De estar na clínica,

De pacientes,

Etc.

E hoje em dia,

Eu posso dizer,

Isso parece passar uma eternidade,

Mas passaram-se dois anos.

E o que é que eu fiz em dois anos desde que mudei de profissão?

Eu mudei de vida aos 40,

Tenho 42,

Tanto para fazer 43,

Passaram dois anos e meio.

Eu já escrevi dois livros,

Estou farta de fazer workshops,

Showcookings,

Tenho montes de consultas,

Faço montes de viagens para estudar mais coisas nos países que eu quero,

Com as pessoas que eu escolho,

Que eu digo,

Olha,

Eu quero conhecer pessoalmente este médico que eu sigo,

Adoro,

E quero ir falar com ele,

Não sei o quê.

Eu vou aos sítios onde ele está a dar a formação,

Vou lá.

É incrível.

Portanto,

Já estou farta de fazer programas de televisão ligados nesta área,

Através da música.

Olha,

Conheci-te a ti,

Tenho conhecido pessoas incríveis.

É mesmo possível nós mudarmos a qualquer idade e fazermos aquilo que amamos,

E quando nos permitimos estudar,

Fazer o trabalho,

As coisas acontecem e agora estás mesmo no teu caminho,

Na tua jornada.

E é incrível,

Sim,

Sim,

Sim.

E cada dia,

Isto não termina aqui,

Cada dia mais nós percebemos que há sempre mais e fazes com amor,

Com gosto,

Por aquilo que tu queres,

Não é?

Eu não faço fretos hoje em dia,

Não é?

Sim.

Eu estou a fazer aquilo literalmente que eu quero.

Se eu não quero fazer uma coisa eu não faço,

Se eu quiser fazer outra eu faço.

Exatamente,

Fazes exatamente aquilo que queres.

Esta área realmente da alimentação é um mundo fascinante e é uma coisa muito gratificante porque tu percebes que as pessoas hoje em dia também estão a ter esta sede e tu sentes isso também no trabalho que tu estás a fazer.

As pessoas estão sedentas de conhecerem.

De informação,

Querem saber mais.

É,

Porque é alimentação emocional,

É o Primary Foods que nós aprendemos no Instituto for Integrative Nutrition.

Para quem não sabe,

Nós tirámos as duas o curso no IIM,

Que é o Instituto for Integrative Nutrition,

E no fundo abordamos tudo isto,

Que é a alimentação,

Mas também trabalhar todas as áreas da vida,

Não é?

Que são super importantes.

Exatamente,

E portanto é a alimentação secundária,

Que eles dizem Secondary Foods,

Próprio indito,

É realmente a alimentação que nós ingerimos,

Que as pessoas não percebem a importância que isso tem.

Muda tudo completamente.

Muda tudo!

É tipo,

Constrói os teus pilares,

Desde a gravidez,

Desde os teus vozes,

De tudo.

Há coisas que passam a informação genética toda,

Montes de doenças,

Cada vez há mais tudo sobre isso,

Sobre o autismo.

Há muitas doenças,

Como o autismo,

Que vem já do ventre materno.

Não estou a dizer que as mães são culpadas,

Estou a dizer que muito tem a ver com os nossos hábitos alimentares.

Exatamente,

As pessoas não têm informação,

Não sabem,

Não é?

Eu própria,

Na minha jornada,

Eu também não sabia.

Quando eu fui diagnosticada com a doença,

A única coisa que me recomendaram foi tomar medicação,

E quando eu comecei a abrir este mundo e a mudar a minha alimentação,

Eu comecei a ver como é que é possível,

Como é que é possível as pessoas não terem acesso a esta informação,

Não nos ensinarem isto na escola,

Que a alimentação realmente muda tudo.

Eu comecei a fazer pequenas mudanças e a minha saúde começou a mudar de imediato.

E experimentaste várias dietas.

Sim,

Tive que experimentar muitas,

Sim.

Tu,

Na tua jornada,

Foste também a percebendo que,

No fundo,

O mais importante seria aplicar uma alimentação mais plant-based,

Não é?

Em que as plantas seriam a base de tudo,

Não é?

Eu,

Na minha jornada,

Fui-me a perceber muito disso,

E tu,

Em clínica,

Também acabaste por chegar a esta conclusão.

É verdade,

Olha,

Eu toda a minha vida,

Até o período da faculdade,

Até ser mãe,

Basicamente,

Eu comia sempre muita carne,

Muita carne.

E eu realmente,

Eu estava a crescer,

Não em tamanho,

Mas a envelhecer,

Em traspas,

Não gosto de envelhecer porque não é bem o envelhecimento,

Mas eu estava-me a sentir mais doente.

Claro que tinha a ver com estas questões todas de mudanças emocionais também,

Mas tinha muito a ver com a comida.

E eu lembro-me perfeitamente,

Eu era viciada em açúcar,

Eu era viciadíssima.

Eu tenho imagens na minha cabeça de eu a chegar a casa,

Quando estava a morar sozinha,

Desesperada para comer chocolate.

Aquelas coisas que são,

Parecem as caganitas dos ratos,

De chocolate que se mete nos bolos,

Eu não sei o nome daquilo.

E despejar aquilo para dentro da boca,

Pá,

Aquilo se sabia mal,

Não era um chocolate que não tinha nada,

Mas era aquela coisa do açúcar.

Eu comia uma lata de Pringles diariamente.

Eu,

Sério,

Quando penso nisto hoje em dia,

Eu estava-me a suicidar completamente,

Mas não tinha essa consciência porque eu estava a comer de uma forma emocional.

Eu não estava a comer com fome.

E depois comia muita carne,

Tinha aqui uma coisa a desenvolver-se também no meu maxilar,

E aquilo estava-se a tornar incomodativo.

E depois eu vi uma vez num dos programas que eu fiz na televisão,

Estava a falar,

Eles estavam-me a filmar precisamente deste lado da cara,

E aquilo via-se ali um alto.

E eu pensei,

Pá,

Eu tenho que fazer qualquer coisa,

Estou toda deformada na minha cara,

E já tinha ido a vários dentistas,

Já tinha feito várias abordagens,

E era tudo um medicamento,

Ou seja,

Tomava anti-inflamatórios,

Antibiótico e passava.

Mas depois,

Ao longo do tempo,

Eu comecei a sentir dores de estômago.

Portanto,

Já não era tão confortável fazer antibióticos e anti-inflamatórios.

Depois comecei a ver que tinha que tomar antibióticos mais vezes por outras razões,

Porque o meu corpo estava a ficar com um sistema imunitário bem mais frágil.

Então,

Nisto começou o que ia fazer aqui na minha cabeça.

E o meu pai estava-me sempre a dizer,

Não coma tudo o que é refinados,

Diminui os açúcares.

E a primeira mudança que eu fiz foi realmente tirar o pão,

Tirar coisas brancas,

A massa e o arroz branco.

Olha,

Foi uma diferença,

Mas uma diferença gigante.

Não estás bem a perceber?

Uma diferença gigante.

E comecei realmente a notar como o meu corpo não inflamava tanto,

E sobretudo aqui nesta zona.

Depois comecei a tirar os açúcares e a dar mais atenção,

Como o meu pai dizia.

E,

Entretanto,

Comecei a viver também a doença de um amigo meu,

E aí comecei a ter um grande contacto com a alimentação,

Que eu tinha tido.

Ele teve câncer no pâncreas,

E pai,

Você tem câncer no pâncreas e tens 3 meses de vida.

Isto é um choque para toda a gente,

Inclusive a própria pessoa já nem se fala,

Não é?

Mas tu começas a ver muita coisa,

E então comecei a ter mais contacto com essa parte da alimentação,

Porque o meu pai também estava a fazer tratamento com ele.

E depois foi com o meu pai.

E realmente a chave,

Mas aí já não era só da comida,

Mas eu já não tinha dúvidas nenhumas,

Que a comida influencia tudo aquilo que acontece no teu corpo.

A comida que tu comes pode ser para tu ficares doente,

Ou pode ser para tu ganhares saúde,

Literalmente.

E as pessoas não fazem ideia,

Mas nós estamos tão envolvidos em tanta toxicidade que o mínimo que podemos fazer é tentar dar ao nosso corpo aquilo que nós controlamos,

Que é aquilo que é que metemos na boca,

Não é?

Dar o melhor.

E não é poupar porque há uma produção no supermercado e vende-se nos hambúrgueres X por X preço,

Ou 1 euro 4 hambúrgueres,

É para não,

Isso é estar a meter lixo cá para dentro.

E isso vai ter consequências sempre,

Sempre a curto,

Médio e longo prazo.

E o que eu vejo muito em consulta é que as pessoas,

Não há idades para doenças que a gente diz que é dos velhinhos.

Eu vejo pessoas com doenças que têm 16 anos,

Têm 6,

Têm 20,

São pessoas muito novas cada vez mais.

Tem tudo a ver com o nosso estilo de vida e hoje em dia as pessoas começam cada vez mais novas a ter esse tipo de alimentação,

Mais processada.

Mas então uma pessoa que está agora a começar,

Imagina que se calhar tem uma doença autoimuna ou um câncer,

Ou mesmo uma pessoa que simplesmente se sente cansada e quer começar,

Quais são aquelas mudanças que qualquer pessoa pode começar a fazer?

Olha,

Eu acho que a pessoa quando está com esses sintomas,

É o corpo a falar com ela,

Não é?

Através da inflamação,

O corpo fala pela inflamação,

Nós não devemos ignorar nunca esses sinais e é sinal que alguma coisa nós vamos ter que fazer,

Seja a nível emocional,

Seja a nível da alimentação propriamente dita,

Tem que se mexer.

Portanto,

Se alguém de vocês está a ouvir o podcast,

Sente cansaço,

Não anda a dormir bem,

O indestino não está a funcionar como deve ser,

Ou funciona mas as fezes ficam demasiado agarradas,

São pastosas,

Andam com problemas de concentração,

Etc,

Coisas básicas destas,

É o corpo a falar literalmente que há coisas que já não estão a funcionar aí dentro.

E isso é o primeiro passo para se desenvolver coisas que não interessam.

Então,

Uma das coisas que eu acho importante é eliminarmos o máximo de coisas que possam nos causar toxicidade,

Uma coisa que muita gente dá muita discórdia,

Mas olha,

Há caseína,

Não é?

Tudo que seja leite e derivados,

Há uma proteína do leite que realmente está associada a muita coisa,

Basta pesquisarem,

Sem ser estudos feitos e patrocinados pela indústria dos leites obviamente,

E vocês vão encontrar muitas respostas.

E se mesmo assim acham que não é o suficiente,

Eu não tenho dúvidas nenhumas porque eu vejo a diferença que acontece nas pessoas,

Inclusive em mim própria,

Quando eu removi o leite da minha vida.

É um facto,

É que desenchei,

Deixei de ter problemas a todos os níveis,

A minha inflamação diminuiu,

O mucos de constipações e coisas diminuiu,

Experimentem com as crianças tirar durante duas,

Três semanas,

Um mês,

Os laticínios,

Os vossos filhos vão ter muito menos mucosidade,

Menos constipações,

Etc.

É um facto,

O cálcio no leite,

Esse mito do cálcio,

Não é bem assim.

Para já porque o leite que as pessoas andam a consumir são de animais que não têm vidas boas,

São animais doentes,

Cheios de antibióticos e de hormonas,

Etc.

E portanto andam a comer coisas que não têm a sua melhor qualidade.

O cálcio também precisa de outras coisas para se fixar,

De outros minerais para se fixar.

E o leite tem uma desproporção muito grande dentro dele,

Não é?

Então os folhas verdes escuras têm imenso cálcio,

As leguminosas também têm,

Os cereais integrais também têm,

Portanto há muita coisa no mundo vegetal que está carregadinha de cálcio mesmo.

As sementes de chia têm mais cálcio que o leite,

As sementes de chia,

Estão a ver?

É engraçado que o leite também foi uma das primeiras coisas que eu mudei.

Comecei a usar os leites vegetais e a substituir na minha alimentação,

Comer mais legumes e leites escuros e senti logo uma diferença imensa,

Mesmo a nível de energia.

É verdade,

Sim.

As pessoas acham,

Ah,

Mas eu dou-me bem com o leite.

É assim,

As pessoas têm todas as graus de intolerância à lactose,

Mas a caseína está sempre.

Até para comprar leite sem lactose a caseína está lá.

Então a caseína inflama o organismo,

Está mais do que visto e há muita coisa a nível de evidência científica sobre isso,

Só que as pessoas têm que ter a cabeça aberta para isso e aceitar isso.

Agora,

Obviamente,

Está uma indústria toda por trás e isso mexe com muita coisa.

Outra coisa que eu também tiraria e que também é à partida uma coisa que inflama umas pessoas mais e outras menos é o glúten.

Portanto,

Já há muitas associações a nível desses autoimunos,

A nível de tudo o que seja inflamação,

O glúten está muito associado.

O glúten é uma proteína,

É a proteína do trigo,

Causa imensa,

Imensa inflamação.

Então,

Onde é que o glúten está?

Portanto,

No pão,

Nas bolachas,

Até nos cremes que nós metemos,

Em montes de produtos.

O glúten está presente nos xampons,

Em muitas coisas.

Então isso seria uma coisa que eu iria tirar.

As pessoas questionam,

Ah,

Mas o xampom eu não como.

Não é bem assim,

Os cremes,

Os xampons,

Essas coisas todas,

Nós comemos sim,

Porque a pele é um órgão que está diretamente ligada ao exterior do nosso corpo e,

Portanto,

Aquilo que nós metemos é literalmente absorvido.

Sabem o que mais?

É que quando nós estamos a pôr coisas na pele,

Que têm,

E isto acontece muito,

Que têm muitas semelhanças com hormonas no nosso corpo,

Nós estamos a criar grandes desregulações a nível hormonal.

São as chamadas disruptores endócrines.

Então há pessoas que engordam com o creme que estão a pôr no corpo.

Porque têm produtos tóxicos,

Têm produtos que,

Os parabéns,

Os retalados,

Os oxibenzones,

Etc,

Que simulam na nossa pele hormonas que nós temos.

E essas hormonas depois levam o corpo a produzir outras erradamente,

Não é?

E o corpo produz e,

Portanto,

Há um desequilíbrio gigante.

E os bebés,

Por exemplo,

Já têm mais de 300 químicos no cordão umbilical,

Mesmo que o outro só tenha cuidado.

Mesmo que eu queira,

Eu não consigo evitar porque tem a ver com o ar,

Com a água,

Com os produtos que estão embalados.

Porque há contaminação,

Nós temos plástico.

Os bebés têm imenso plástico no cordão umbilical.

Bisphenol A.

As pessoas não imaginam.

Os tiquês,

Isto é um bocado dramático se a pessoa começa a pensar nisto e até fica em parafuso,

Mas os tiquês do multibanco,

Das caixas registadoras,

Têm uma pelezinha,

Uma coisa que tem bisphenol A.

Quando nós estamos a segurar,

Nós estamos a passar isso para a nossa pele e a pele absorve e,

Portanto,

Estamos a ingerir plástico dessa maneira.

Vamos ver?

Então,

Nós estamos rodeados disto tudo.

É difícil hoje em dia realmente não estarmos.

Então,

O que é que nós temos que fazer?

Temos que aproveitar ao máximo para dar o melhor ao corpo.

Pelo menos ajudar.

Naquilo que conseguimos controlar,

Temos que tentar,

Não é?

Exatamente.

Está na nossa mão.

E os melhores detoxes,

Não é agora vou fazer uma semana de detox a fazer sumo de XPTO.

Não é assim que funciona.

As pessoas têm que perceber que nós temos,

Já à partida biologicamente,

Órgãos que fazem isto naturalmente.

O fígado,

O intestino é uma porção dos principais,

São órgãos mesmo para limpar.

Então,

Qual é o melhor detox que eu posso fazer?

É ajudar esses órgãos a funcionarem bem.

Esse é o meu melhor detox.

Não adianta,

Eu agora uma semana vou-me arruinar a comer precarias e não sei o quê,

Porque vou para a festa X,

Vou para não sei para onde,

Depois há aquela coisa das pessoas que vão de férias.

Férias,

Não vou pensar nisto.

Uma pessoa não tira férias da saúde?

As férias,

Eu acho,

Têm que representar o momento em que nós nos restauramos,

Em que nós vivemos ainda mais brilhantes para aquilo,

Desafios todos da vida,

Imanar energia e coisas que atraiam,

Que nós queremos,

Não é?

E as pessoas dizem muitas vezes,

Ah tive de férias,

Engordei,

Fiz assim,

Fiz assado,

Não tive para me preocupar.

Não pode ser comer,

Tem que ser uma coisa livre,

Espontânea,

Bom comer,

Mas comer coisas boas,

Comer coisas certas,

Não é?

É um estilo de vida e não uma dieta que nós estamos a fazer durante a semana e ao fim de semana deixamos de fazer,

Portanto as pessoas têm mesmo que se apaixonar por este estilo de vida saudável e perceber que é bom e que é melhor até quando começamos a ver a diferença.

No início é sempre difícil,

Não é?

Mudar um hábito que já está super enraizado é difícil,

Mas depois torna-se o nosso estilo de vida e depois já nem queremos mudar.

Eu hoje em dia,

Há coisas que eu não consigo mesmo comer,

Nem tenho saudades porque tudo o resto é tão melhor e sinto-me tão melhor com mais energia.

Se eu estou de férias eu quero ter energia,

Não como é óbvio a pessoa tem que ter a liberdade para experimentar coisas,

Mas continuar a fazer a sua alimentação,

Consumir os seus alimentos saudáveis.

Sim,

Isso é amor por ti própria.

Exatamente.

Então as pessoas têm que se amar mesmo,

Mesmo e muito mais do que há aquilo que estão a fazer,

Porque muitas pessoas até têm peso a mais,

Elas não passam fome,

Elas passam fome emocional,

Isso passam,

Muita fome emocional.

E por isso é que depois andam a buscar a compensação,

Porque depois isto tem tudo respostas hormonais,

Não é?

Quando vais comer bolos,

Açúcares,

Chocolates,

Tu estás a aumentar a produção de hormonas do bem-estar.

E o problema é que depois estás a viciar o organismo com essas substâncias a atingir o prazer rapidamente.

E depois quando vais comer comida normal,

Uma peça de fruta,

Ou sei lá,

Um doce feito com ingredientes bons,

Etc.

,

Já não vais sentir essa saciedade assim de repente e tão depressa.

Porque o corpo está viciado naquelas coisas todas alteradas,

Químicas,

Embaladas,

E então produz imensas coisas que fazem logo sentir prazer no imediato.

Mas isso é uma ilusão,

Porque a seguir tens uma grande quebra,

E começas a ter mais fome,

E nunca estás feliz,

Isto é como na vida em tudo.

Quando não estás a sentir-te nunca realizada,

É porque não estás a fazer as coisas bem feitas.

Isto não dá para discutir.

A comida é a mesma coisa,

Se continuas sempre com fome é porque não estás a comer as coisas certas.

Estás a fazer uma dieta que supostamente é a dieta XPTO,

É muito boa,

Só come isto,

Só come carne,

Só come peixe,

Mas eu continuo esfomeada.

Isso não é normal!

Então é porque não estás a nutrir o teu corpo como deve ser.

E nós temos que nutrir todas as nossas células.

E depois há uma coisa muito importante,

É que todos nós somos diferentes.

Todos nós temos características diferentes.

E portanto,

Aquilo que é bom para mim,

Para ti pode ser venenoso.

É sim!

Então eu não posso aplicar a mesma coisa para toda a gente.

Há pontos de ligação,

Mas não dá para ser chapa 5.

E por exemplo,

Uma coisa que eu vejo muito,

Porque há outras coisas também,

Que nós não podemos tirar independentemente de termos graves problemas de obstipação,

Ou de termos um intestino que temos doença de grana,

Ou temos outros problemas de alguma doença,

E dói muito porque há muitos médicos que dizem,

Olha,

Fica com gases,

Ou a barriga incha muito,

É da couve.

Vamos tirar a couve.

Então há,

Ok,

Os cereais integrais também fazem isso,

Tiramos.

As leguminosas também fazem isso,

Tiramos.

E às vezes a pessoa não está a comer nada.

Está a comer o quê?

Peitos de frango com alface e arroz branco.

Vá,

Vai dar doença,

Mais cedo ou mais tarde.

E isto é outra das coisas que eu vejo mesmo a acontecer.

As pessoas vêm com uma dieta em que já tomaram os medicamentos todos,

Uma dieta altamente restrita,

Estão infelizes a comer,

Porque não comem nada,

Não conseguem ter uma vida social depois,

Não conseguem fazer nada.

E o que é que eu faço?

Eu reintroduço tudo outra vez,

O que é bom,

Porque há coisas que não dá para tirar.

Vamos ter que confeccioná-las de maneira diferente,

Vamos ter que ingerir em quantidades diferentes,

Vamos ter que criar um novo microbioma,

Porque é no intestino onde as doenças começam praticamente todas,

Então isso é a base de incidência.

Eu não vou tratar uma enxaqueca com comprimidos,

Eu vou tratar o intestino,

Porque a maioria das enxaquecas vem de problemas no intestino.

O intestino é onde começa tudo,

É incrível.

Eu na minha jornada também me fui apercebendo disso,

Que eu tinha que cuidar do meu intestino,

Cuidar da minha digestão,

Ouvir o meu corpo,

Como é que o meu corpo se sente a comer determinados alimentos e fez mesmo total diferença e portanto o que referiste,

Nomeadamente o glúten,

Os laticínios,

Foram coisas que eu fui eliminando,

Que no fundo afetavam mais o meu organismo e comecei a sentir-me super bem.

E portanto,

A pessoa retirando esses alimentos mais processados,

Que são mais difíceis de ingerir,

O que é que são aquelas coisas que a pessoa deve incluir?

Portanto,

Há coisas que a pessoa deve evitar ao máximo,

Como já referiste o glúten,

Os laticínios,

Mas o que é que deve ser a nossa base?

Os açúcares.

Os açúcares,

Exatamente.

Tudo que seja processado,

Embalado.

E com nomes que vocês não conseguem ler a parte dos ingredientes,

É para tirar.

Isso é muito importante,

Ler sempre os ingredientes de tudo.

Exatamente!

Os 3 primeiros ingredientes já dizem muito sobre o produto.

Se eu nos 3 primeiros ingredientes tenho alguma coisa a dizer,

Açúcar,

Ou xarope de,

Ou mel de,

Pronto,

Já está cheio de açúcar aquele produto,

Percebes?

E depois se tiver aze e outras coisinhas dessas,

Não vale a pena comprar porque há outras opções melhores.

Agora,

O que não pode faltar numa alimentação,

O que nos sustenta à vida,

É aquilo,

Porque nós,

É outra coisa,

Quando estamos a comer,

Nós estamos a alimentar as nossas bactérias.

Não estamos a encher o estômago,

Nós estamos a alimentar as bactérias que elas é que nos dão vida.

E quando nós temos esta capacidade de perceber isto,

De que nós estamos a cuidar destes seres minúsculos que existem dentro de nós,

E que nos sustentam a vida,

Literalmente,

Tudo muda na alimentação.

Já não consigo pegar numa coisa,

Nem que seja só para desenrascar,

Eu prefiro fazer um jugo,

Não comer,

Do que estar a comer uma coisa que vai criar toxicidade,

Que vai,

Vá,

De uma forma mais,

Mas é violentar as minhas bactérias,

Não é?

É como se eu tivesse a mandar lá para dentro,

Lixo,

Tomem para vocês,

Não dá,

Já não consigo fazer isso ao meu próprio corpo.

Não me sinto bem até emocionalmente.

Então,

O que é que não pode faltar e que alimenta essas bactérias?

Essas bactérias não comem carne,

Não comem peixe,

Não comem ovos.

Essas bactérias alimentam-se de fibras,

De minerais,

De micronutrientes.

É isso que elas comem.

E onde é que nós encontramos isso?

É no mundo vegetal,

Não é?

Em grande quantidade,

Em grande qualidade.

Obviamente que agora há muita coisa que está com químicos,

Etc.

Mas,

É sempre melhor do que buscar um bife que também tem químicos,

E tem hormonas,

E tem antibióticos,

Não é?

Portanto,

As pessoas acham que se não comerem carne vão desfalecer ou que vão ficar desnutridas.

Não é verdade,

Não é verdade.

Pronto,

Tem que comer carne,

Tem que comer carne realmente de muito boas fontes.

Agora,

Quando nós mergulhamos neste mundo do plant-based,

De comer comida mais vegetal,

Nós também mergulhamos numa consciência que é para um bem maior.

E quando nós percebemos isso,

Estamos todos ligadinhos,

Todos,

Todos,

Todos,

Nós também começamos,

Há coisas que deixam de fazer sentido.

Eu deixo de comer carne naturalmente.

Eu não decidi que ia deixar de comer carne.

Eu simplesmente,

Pelo contrário,

Até dizia que eu nunca na vida vou deixar de comer carne.

Ainda assim,

O meu grupo sanguíneo,

Não é?

Eu achei bem,

Vou ter que comer carne sempre.

Mas não é verdade.

Eu não como carne há séculos.

Não é porque eu decidi,

Mas porque eu sinto-me completamente alinhada com tudo.

E sinto que estar a fazer isso seria também uma agressão à própria natureza,

Aos meus princípios.

Não quer dizer que eu não como,

Mas se tiver que ser em algum momento,

Ou estou numa viagem,

Não há mais nada para comer,

Pode acontecer.

Não estou aqui a ser fundamentalista,

Mas eu acho que não tem necessidade.

Agora,

As pessoas que tomam essa iniciativa têm que realmente fazer um acompanhamento.

Porque há sempre o risco,

Obviamente,

De ter falto de outros nutrientes,

Porque as pessoas também não conhecem a maioria das coisas que existem.

Falar a dizer,

O que as nossas bactérias comem é precisamente os feijões,

Os,

Tudo o que são os produtos verdes,

Os vegetais de folha verde,

Raízes,

São essas coisas.

E nós podemos fazer,

Ingerir isso facilmente.

Assaltear uns legumes,

Fazer uns batidos,

Fazer uma coisa assada no forno,

Em molhos.

Agora,

Claro,

Cada caso é um caso.

E há pessoas,

Por exemplo,

Que não se dão bem com os brócolos,

Ou não se dão bem com a couve,

Porque faz gases.

Mas há formas diferentes de confeccionar.

Há formas diferentes de exerir isso dentro do nosso organismo.

E de uma forma gradual.

Agora,

Nunca podemos tirar estas coisas da nossa alimentação,

Porque só vamos a contribuir à doença.

De regarinho,

Ou mais rápido para uns,

A doença começa a surgir,

Porque aquilo que é o combustível,

Aquilo que nos dá a vida é isto.

Se eu tiro,

O que é que acontece?

Estou por propósito de ter esforço.

Eu não estou a dizer que as pessoas têm que ser todas vegetarianas,

Nem nada disso.

Eu acho que as pessoas têm que arranjar um equilíbrio naquilo que comem.

E não é sustentável,

Nem tem nada a ver com a sua biologia.

Comem carne todos os dias.

Nós não somos carnívoros,

Somos hominívoros.

E,

Portanto,

Defendemos dos macacos,

Não é?

Os macacos não comiam bifes,

Eu acho.

Os macacos eram frutas,

Raízes,

Eram essas coisas que eles comiam,

Não é?

E a nossa estrutura também fisiológica mostra isso.

Então,

Quem quer comer carne,

Come,

Mas não pode ser diariamente.

Apostem nos peixes também,

Quem quer utilizar mais as proteínas animais.

Mas peixe que seja do mar.

Ah,

Mas o mar está contaminado.

É verdade,

Mas hoje em dia tudo está contaminado.

E,

Portanto,

Nós temos que fazer uma seleção dentro do que é que a quantidade de químicos que queremos que entre aqui dentro.

Então,

Se calhar,

Se tiver que escolher entre um bife ou um peixe,

Neste caso já não acontece,

Mas eu optaria sempre pelo peixe.

E peixes mais ricos em ômega 3,

Que o ômega 3 é super anti-inflamatório.

E são peixes mais pequenos,

Que também têm menos metais pesados,

Ok?

Então isso é super importante.

Por exemplo,

Há doenças que estão literalmente,

Para além do câncer que já estávamos a falar aqui,

Estão literalmente ligadas ao estilo de vida.

Há diabetes,

Por exemplo.

Não é que a diabetes tenha cura,

A diabetes é uma doença que nós podemos pô-la em remissão.

A diabetes tipo 2,

Total.

Ou seja,

A pessoa deixa de estar a fazer medicação,

De estar a tomar a insulina que não toma,

Ou a comprimir-se,

Com uma mudança alimentar.

Mas é que é uma coisa que pode acontecer em 2,

3,

4 semanas,

Logo à partida.

Portanto,

Não é necessário recorrer sempre para o químico.

Olha,

Ainda ontem,

A Francisca,

A mais nova dela,

Tem asma.

E ontem estava com Piera,

Não é?

E o que é que nós fazemos?

Não vamos pôr a bomba assim à primeira,

Não é?

O que é que eu fiz?

Utilizei uns óleos essenciais,

Que eu utilizo os do Terra,

Que eu também utilizo.

Fiz os Oregon,

Na planta dos pés,

Com um bocadinho de óleo de coco.

Uma gota para cada pé.

E depois pus no difusor um óleo essencial que é mesmo para a parte da respiração.

Ela acordou normalíssima,

Não tive que dar bomba nenhuma.

Zero.

Zero,

Zero,

Zero.

Percebes?

Temos sempre a mania,

Então com os miúdos,

De partir logo para coisas mais agressivas,

Entre aspas.

E é incrível,

A natureza tem sempre respostas.

Claro que sim,

Mas temos que ter paciência e vivemos todos muito a saudade.

Não é de um dia para o outro,

Não é?

A pessoa quer um comprimido que mude e que tenha logo um resultado,

Mas não é assim,

É uma jornada.

Temos que ir cuidando do nosso corpo e a natureza tem o seu tempo,

Não é?

Não é como um químico nós tomamos.

Tudo tem um tempo para acontecer.

E porque isso faz parte da nossa aprendizagem.

Se eu tenho que esperar determinado tempo para que uma coisa aconteça,

Não é para me chatear,

É porque eu não estou preparada para receber aquilo que aí vem.

Eu não podia ter-me dado profissão,

Se calhar,

Há 10 anos atrás.

Não estava preparada.

Portanto,

Tudo tem o seu momento e tu tens que pensar por coisas que fazem sair mais forte.

Tu tens que tirar lições de tudo o que acontece,

Até menos bom.

E nessa questão da alimentação,

Da questão da minha mãe,

Realmente foi um clique muito grande,

Porque eu tive a prova mesmo vivida diariamente do que é que uma alimentação pode fazer ou não.

E de facto a minha mãe,

Na primeira fase,

Na primeira vez que foi diagnosticada com a doença dela,

Que ela teve cancro no colo do útero,

Aquilo estava muito avançado e supostamente não daria para fazer nada e teríamos que partir para os tratamentos químicos.

E a verdade é que não foi,

Ah não,

Não faças isso.

Não,

A minha mãe fez os tratamentos que tinha para fazer,

Mas foi suportada sempre com mudança alimentar,

Com terapias de complementos,

Fez a acupuntura,

Fez o hidrocolano,

Fez coisas relacionadas à parte emocional,

Meditação,

Fez várias coisas que lhe deram suporte e ela,

Depois de um tratamento de químio,

Ela já tinha menos de metade do tumor dentro dela.

É uma união mesmo,

Ou seja,

As pessoas não têm que,

Ah,

Eu não vou fazer nada da medicina convencional.

Não,

As pessoas podem continuar,

Mas fazer tudo o resto.

Eu própria na minha jornada continuei a tomar a medicação,

Mas estava a fazer todo o resto e portanto é essa união,

Ou seja,

Isto não é uma competição,

É mesmo uma união.

Portanto,

Tu com a tua mãe,

Através do seu processo de cancro,

Tu apercebeste realmente dessa união de,

Ou seja,

Continuar com a medicina convencional,

Mas também fazer a meditação,

Fazer a alimentação e ver realmente as mudanças a surgir.

Eu nem gosto muito de dizer que é medicina alternativa.

Isto não é medicina alternativa,

Eu acho que são terapias de complementos,

Porque as coisas complementariam-se.

E na doença crónica,

A medicina convencional hoje em dia não tem realmente uma oferta que torne a pessoa,

Que ajude a ultrapassar esse problema.

E o cancro é uma doença crónica,

O diabetes é uma doença crónica,

Há várias coisas desses autónomos que podem ser crónicas e a pessoa vive de medicamentos e muitas vezes não morre do tratamento,

Da cura,

Não é?

Não morre do tratamento,

Ou como é que se costuma dizer?

Não morre do mal,

Morre da cura.

Exatamente,

Morre da cura.

Portanto,

Eu acho que é importante as pessoas também perceberem isto.

O nosso corpo realmente é muito sensível e quando se tem doenças destas,

A primeira coisa que temos que pensar é,

Eu estou a fazer coisas erradas na minha vida,

Seja a nível da alimentação,

Seja a nível da parte emocional,

Eu tenho que mudar estas coisas e se eu não sei mudar sozinho,

Eu tenho que ir procurar profissionais que tenham essa abertura e não aceitar nunca apenas uma opinião.

Sim.

Uma opinião,

Os médicos não são,

Médicos e terapeutas,

Seja de que área for,

Não são todos os tentores da verdade.

A melhor pessoa que conhece melhor o seu corpo somos nós próprios,

Nós é que vivemos nele há anos.

E portanto,

Nós temos é que nos ligar ao nosso corpo e perceber o que é que ele precisa.

E independentemente de seguir,

De fazer tratamentos tímicos ou não,

É sempre preciso suportar o corpo.

E que ninguém venha dizer que a alimentação não tem influência nenhuma,

Isso é a maior anedota.

Se algum profissional me diz isso a mim,

Eu digo logo,

Esta pessoa não me vai tratar.

Eu muitas vezes ouvi isso aí de consultórios,

Com essa verdade da parte de muitos médicos,

Tu tens de tomar a tua medicação,

A alimentação não faz nada na tua saúde.

E eu própria estava a viver essas mudanças e a perceber que sim,

Que fazia a diferença.

Mas sabes que é um peso muito grande e é muito difícil para uma pessoa que não está dentro destas áreas,

Gerir isso.

Eu própria,

Quando acompanhava a minha mãe nas suas consultas,

Não havia coisas.

Porque o meu pai era diferente,

O meu pai sabia que o que eles estavam a dizer não era bem assim.

Então a gente olhava um para o outro e já estávamos a comunicar,

Ok,

Está bem,

A gente vai fazer,

Mas já sabíamos que não íamos fazer.

Porque a minha mãe não,

Porque a minha mãe tinha também esses medos,

Obviamente,

Mas ela confiou 100% em mim.

E realmente a primeira vez correu tudo maravilhosamente bem e mesmo com aqueles tratamentos agressivos,

A minha mãe não teve praticamente sintomas.

Agora,

Foi um bullying e nunca ninguém quis saber porque é que o tumor dela estava extinto praticamente.

Aquilo vinha lá nas análises,

Já não havia nada,

Desapareceu.

Claro,

O que é que aconteceu?

Ela voltou depois ao seu estilo antigo.

E quando tu voltas à tua vida antiga,

Também tens os resultados que têm.

Volta tudo a acontecer,

Exatamente.

E qual foi a lição que eu aprendi com isso?

Que é muito importante.

Porque é que eu passei por isso?

Outra vez.

Não tinha aprendido ainda da primeira.

Eu não posso viver a vida dos outros.

E isto é muito importante.

Muitas pessoas estão nesta situação,

Com os seus familiares,

Serem cuidadores,

Abdicam das suas vidas.

Mas os nossos pais,

Os familiares,

Quem forem,

Estão nesta vida há muitos anos e há muitas opções que foram tomadas e que não têm a ver connosco.

E ao longo da vida,

Isso vai moldando a nossa saúde a todos os níveis.

A nossa força,

A nossa vontade de querer ou não querer.

E depois quando uma pessoa decide que já não quer,

Não há nada que a gente possa fazer.

Nada,

Nada,

Nada.

A decisão está tomada.

Isto são coisas muito mais acima do que é aquilo que nós percepcionamos na nossa vida.

E nós vimos este mundo com realmente uma missão,

Para evoluir e trabalhar determinadas coisas que ou não foram trabalhadas noutras vidas,

Que no podcast anterior falaste muito sobre isso.

Mas é mesmo assim,

É verdade.

E o que é que nós temos que fazer?

Temos é que realmente respeitar a decisão de quem cá está,

Se a pessoa quer partir.

Por mais que nos custe,

Nós temos que respeitar isso.

Porque cada pessoa está na sua jornada.

Exatamente.

Nós podemos ajudar,

Nós podemos inspirar,

Nós podemos dar as ferramentas,

Mas depois cada pessoa é que tem que decidir.

Nós não podemos fazer o trabalho por ninguém.

E no fundo,

Tu ajudaste a tua mãe,

Tu deste-lhe as ferramentas,

Mas era ela própria que estava na sua jornada.

Exatamente.

E se tu assumes o papel de,

Não,

Foi o que eu fiz da primeira vez,

Não,

É a minha mãe,

Já não tenho meu pai,

Agora também não vou ficar sem mãe.

Ok,

Ela não morreu da primeira vez,

Mas depois,

Na segunda vez,

Estava entregue,

Mas ela própria já as coisas não correram tão bem.

Porquê?

Porque ela não estava a aprender a sua lição,

Eu é que estava a fazer a vida dela,

E não pode ser.

Estavas a viver por ela.

É,

E isto acontece com muita gente,

Eu vejo muitos casos,

As pessoas chegam desesperadas,

Mas muitas até já fizeram tudo e mais alguma coisa naquela fase,

Que a pessoa até ainda tinha energia.

Porque isto é um ciclo inês,

Olha,

Eu tenho tanto contato com isto,

Porque realmente os paliativos mostram-te muita coisa.

E tu vês pessoas que vêm com vontade de fazer,

Querem até fazer,

Estão abertas à mudança,

Mas depois começam a ser tão agredidas com tanta coisa química,

Tratamentos atrás de tratamentos,

Depois às tantas aquilo já não é para manter a vida,

É quase para matar o tumor,

Mas nós não queremos matar só o tumor,

Nós queremos manter a pessoa viva,

Não é?

Não arrasá-la.

E a pessoa acaba depois por não ter mais força,

E chega uma altura que a pessoa já está num sofrimento,

A dor é das piores coisas que as pessoas podem sentir.

São medicamentos para a dor,

São medicamentos porque depois não dorme,

São medicamentos para tudo e mais alguma coisa,

Para além da agressão que já está a receber do próprio protocolo que está a ser aplicado.

A pessoa já não tem força,

Não tem força.

Se bem que há muitos casos,

E recomendo lerem aquele livro da Kelly Turner,

A Remissão Radical,

Em que as pessoas conseguem entrar em remissão dias de terem um diagnóstico.

Mas a pessoa tem que querer,

A própria pessoa tem que querer,

Porque no fundo é ao que estávamos a referir,

Não é?

As coisas acontecem por um motivo,

Não é?

Qualquer doença é um sinal do universo de que algo não está bem,

Há algo na nossa vida que nós temos que mudar,

Nós não estamos no nosso caminho,

Não é?

E o universo quer nos encaminhar para o nosso caminho,

E portanto nós temos que fazer essa mudança,

É uma escolha nossa.

Se nós escolhermos,

Nós temos esse poder.

Infelizmente algumas pessoas não escolhem,

E nós temos que aprender essa lição,

Tal como tu aprendeste com a tua mãe,

Que não foi a escolha,

Não era a missão que ela tinha que cumprir,

Era no fundo a tua missão,

E tu tinhas que passar por isso para viver ainda mais esta missão,

E hoje partilhares,

E hoje ajudares,

E no fundo eu acho que nós inspiramos sendo o exemplo,

Eu acho que nós não inspiramos dizendo Temos que fazer isto,

Obrigar as pessoas,

Não é?

Nós somos o exemplo,

E vivemos o exemplo de sermos saudáveis,

Partilhamos esta mensagem,

E as pessoas num momento certo vão estar abertas a ouvir essa mensagem.

Portanto.

.

.

Há pessoas que é mesmo na altura em que já está o fim da vida,

É naquela fase quase do último momento que elas percebem e se entregam,

Não é?

Mas não interessa,

Está tudo bem na mesma,

Nós é que ficamos e achamos porquê isto não aconteceu antes,

Ou porquê a pessoa não tomou esta consciência antes,

Teve tantas oportunidades,

Mas há pessoas que vivem viradas pelas próprias,

Por isso é que eu acho que hoje em dia é tão importante ver este trabalho que tu desenvolves,

Mais pessoas desenvolvem nesta área,

Eu também através da alimentação,

Que eu adoro,

Porque influencia o mundo todo da pessoa,

A pessoa toma contato com realidades que estão ao lado dela,

Mas a pessoa não vê,

Não vê porque não está ligada,

Está desconectada,

Está completamente desorientada e tu vês pessoas com tristezas profundas,

Isso é outra coisa,

Que afetam os órgãos,

Porquê é que as pessoas não têm cancro todas no mesmo sítio?

Porquê é que uma é no pulmão,

Porquê é que outra é no fígado,

Outra não é no intestino?

Os órgãos estão associados às nossas emoções,

Não é?

Então uma pessoa cheia de raiva a vida toda,

Onde é que tu achas que vai ter cancro?

É no fígado,

Percebes?

Pulmão,

Órgão de tristeza,

Pâncreas,

Isto está tudo ligado e por isso é que é importante esta complementariedade de todas as áreas,

Para nós conhecermos-nos bem,

O melhor possível.

Exatamente,

E percebermos realmente que a alimentação é super importante e temos que fazer este caminho de nos alimentarmos bem,

De darmos o melhor ao nosso corpo,

Alimentos naturais,

Plantas,

Mas há todo um trabalho complementar,

Não é?

Trabalhar a nossa mente,

Os nossos pensamentos,

As nossas emoções.

Tu tens de ser investigadora,

Tens de ser uma investigadora o tempo inteiro,

Até morreres.

E digo-te,

Olha,

O Garcia's Cooking,

Que estávamos a falar ainda há bocado,

Eu criei este curso,

Que já está a acontecer,

Neste momento em que o podcast é lançado,

A intenção era mesmo as pessoas perceberem que cozinhar,

Fazer da cozinha,

Tipo a farmácia,

Fazer o centro de experiências,

Que é assim que eu vejo as coisas quando estou a cozinhar,

Quando vou fazer experiências na cozinha,

Preciso ter muitos ingredientes,

Coisas diferentes para dar sabores diferentes.

Isso é tudo aquilo que tu precisas para tratar,

Está aí,

E depois é conectar-se.

E é isso que eu quis fazer,

Quando criei este curso,

Era mesmo para as pessoas sentirem que isto não é complicado,

Que é fácil conhecer os ingredientes,

É fácil fazer receitas diferentes,

Adaptadas a cada caso.

Nós não temos que estar estigmatizados,

Nós não temos que dizer que eu tenho problema na tireoide,

Vou ter problema na tireoide a vida toda.

Eu tenho uma doença autoimune de lúpus,

Vou ter lúpus a minha vida toda.

Nós conseguimos controlar a forma como os sintomas se manifestam,

Mas temos que fazer alguma coisa,

Porque é isso que o corpo pretende,

É que nós aprendamos com aquilo que nos está a acontecer.

Então é esse o objetivo deste curso,

É trabalhar a mesma parte da cozinha,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

É trabalhar a mesma parte do corpo,

Meet your Teacher

Inês NunesLisbon, Portugal

4.9 (11)

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karina

January 22, 2024

Amei 🥰

Fabíola

May 21, 2020

Gostei muito deste tema. Vou procurar mais informação para começar já hoje a minha mudança. Obrigada

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